Ontem um senhor de Campos dos Goytacases me escreveu encomendando 3 exemplares do Banco de Tempo. Achei curioso alguém pedir mais de 1 livro e perguntei como ele soube do lançamento. Ele então explicou que é colecionador de tudo que se refere ao ex-presidente Nilo Peçanha, que eu desconhecia ser natural de Campos, e me mandou o link da matéria que saiu em janeiro no jornal local. Achei super bacana, pois toda nossa pesquisa começou com uma fotografia de Nilo sentado num dos bancos do Jardim da República, rodeado por seus cães galgos, que encontramos no arquivo do Museu da República, com data de registro de 1909/10. Como se, de um leito sereno de informação onde jazia adormecida num arquivo-coleção de promessas e sonhos, essa imagem tivesse sido reanimada e incorporada, tornando-se o norte de nossas meditações visuais e conceituais sobre os usos do tempo e viagens imaginárias.